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    segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

    Injeção Eletrônica : Controle Automatizado da Marcha-Lenta


    IdleValve
    Um pouco antes dos sistemas de Injeção Eletrônica, na era dos motores carburados, a função de controlar a marcha-lenta do motor era delegada ao carburador, mais precisamente a um dos seus sete sistemas, o sistema de marcha-lenta.
    Quem não se lembra de quando pisávamos no acelerador para injetar combustível antes de dar partida?
    Carburador superado, a era dos motores controlados eletronicamente torna-se realidade, dentre os atuadores desse sistema, um esta encarregado de controlar a marcha-lenta do motor, o Atuador de Marcha-lenta.
    Função:
    Localizado no Corpo de Borboleta ou no Coletor de Admissão, o atuador de marcha-lenta tem como principal função manter a marcha-lenta(idle em inglês) em uma rotação estável sem prejudicar o motor, ou seja, uma rotação mínima para que o motor funcione com um bom nível queima, lubrificação e temperatura, vencendo os atritos internos.
    Além de prover o a perfeita marcha-lenta do motor, este atuador também cuida para que nas alterações de carga do motor, este não fique sem uma resposta imediata. Momentos como, partida a frio, retomada de velocidade, entrada do compressor do ar condicionado, desaceleração e etc. Necessitam de uma quantidade suplementar de ar para compensar o enriquecimento da mistura, caso não fosse realizada essa suplementação de ar o motor simplesmente estancaria.
    Funcionamento/Tipos:

    Este atuador funciona de acordo com a necessidade do motor, seja em marcha-lenta, seja em momentos de resposta imediata. Basicamente constitui-se de um desvio(By-pass) do fluxo de ar do corpo de borboleta. O fluxo de ar pelo desvio é controlado pela ECU que ativa o Atuador de
    Marcha-Lenta de acordo com a necessidade do motor. Podendo fechar ou abrir a passagem suplementar de ar. A abertura geralmente ocorre em momentos que a borboleta encontra-se fechada como em desacelerações, troca de marchas, partida e claro, a marcha-lenta. Quanto maior o fluxo de ar, maior a rotação do motor, e quanto menor o fluxo de ar, menor a rotação do motor.
    Motor de Passo:
    Característico por ser preciso, o motor de passo é um motor elétrico controlado pela ECU do veículo. A rotação é controlada por uma série de campos elétricos que são ativados e desativados suscetivamente. O motor geralmente é composto por solenoides fixos e uma roda dentada que se movimenta atraída pelo campo magnético emitido pelos solenoides. Quando o solenoide é energizado o campo emitido atrai o dente da roda fazendo-a girar levemente, a rápida alteração dos solenoides ora ativando ora desativando o campo faz a roda girar precisamente o necessário para posicionar a agulha no furo calibrado da passagem de ar para o coletor(By-pass).
    Exemplos: Linha Volkswagen.
    Hidropneumático:
    Funciona através do vácuo criado pelo motor juntamente com a ação de um solenoide.
    Trata-se de um pequeno sistema composto por um solenoide controlado pela ECU, um diafragma ligado a um tubo oco e uma peça chamada obturador de controle. Este conjunto trabalha a partir do vácuo criado pelo coletor, o obturador principalmente, que se move a partir da massa de ar que passa por ele. A membrana garante a diferença de pressão entre as câmaras do atuador, uma com pressão atmosférica e outra com pressão do coletor. Quando o obturador é afastado pela pressão do ar que flui ou pela diferença de pressão entres as câmara posterior e inferior, libera ou fecha a passagem do tubo oco ligado a ele, além de aumentar ou diminuir a passagem de ar.
    Temos que considerar também, que o tubo oco é fechado pelo pistão de controle do solenoide, que por sua vez é controlado pela ECU. Quanto maior a ação da ECU no solenoide, maior a passagem de ar, pois o pistão de controle ficará mais retido permitindo que o obturado avança mais, e o contrário quando se tem menos ação da ECU.
    Exemplo: Linha Ford.
    Problemas:
    Como visto no começo da matéria, o Atuador de Marcha-lenta não apenas controla a marcha-lenta, mas também suplementa o motor em momentos que o mesmo necessita de imediato uma quantidade maior de massa de ar. Estes momentos são determinados pelas informações colhida dos sensores pela ECU. Então, quando algo vai mau com o atuador, perda de força de arranque é logo percebida.
    É muito comum que os orifícios que desviam o ar para o atuador, e até o próprio atuador fiquem obstruídos por sujeiras provenientes da carbonização do motor, este problema pode ser uma das causas de uma marcha-lenta irregular ou estacamentos em determinados momentos de funcionamento.
    Caso o atuador de marcha-lenta possua mangueiras de vácuo, este precisa de bastante atenção quanto ao seu estado, pois qualquer dano pode fazer o motor morrer e dependendo de sua localização e da forma como está disposta, o simples diagnóstico de seu dano pode se ver.
    Manutenção:
    O perfeito funcionamento do atuador de marcha-lenta está muito ligado aos cuidados básicos que todo veículo deve ter. Manter as trocas de óleo no período correto, tomar cuidado quanto a procedência do combustível abastecido, e claro, atenção com o período de troca do filtro de combustível(geralmente a cada troca de óleo, troca-se o filtro de combustível também). Procure sempre verificar a o Blow-By, que é um pequeno sistema de aproveitamento dos vapores do óleo lubrificante, porém este vapor em excesso pode contaminar o coletor e agregados, prejudicando o atuador de marcha-lenta. Mantendo as manutenções em dia, o Atuador de Marcha-lenta dificilmente irá apresentar problemas.
    Teste do Atuador:
    Um teste muito simples de ser feito com o atuador de marcha-lenta, consiste em retira-lo de sua sede, e ligar a ignição – apenas – para que ECU faça o reconhecimento do sistema, durante este breve momento, o atuador movimentará sua agulha para fora e para dentro, o que significa o correto funcionamento do mesmo.
    O teste acima é manual, e não pode ser generalizado a todos os carros, alguns o ideal é efetuar o teste via scanner e verificar seus resultados.
    Outro teste comum, é medir com o Multímetro na opção Ohmímetro a resistência do motor, lembre-se que deve ser feito com o mesmo estando desligado, e para melhor diagnóstico, estando de posse de um manual técnico para comparar os resultados.

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