Um pouco antes dos sistemas de Injeção Eletrônica, na era dos motores carburados, a função de controlar a marcha-lenta do motor era delegada ao carburador, mais precisamente a um dos seus sete sistemas, o sistema de marcha-lenta.
Quem não se lembra de quando pisávamos no acelerador para injetar combustível antes de dar partida?
Quem não se lembra de quando pisávamos no acelerador para injetar combustível antes de dar partida?
Carburador superado, a era dos motores controlados eletronicamente torna-se realidade, dentre os atuadores desse sistema, um esta encarregado de controlar a marcha-lenta do motor, o Atuador de Marcha-lenta.
Função:
Localizado no Corpo de Borboleta ou no Coletor de Admissão, o atuador de marcha-lenta tem como principal função manter a marcha-lenta(idle em inglês) em uma rotação estável sem prejudicar o motor, ou seja, uma rotação mínima para que o motor funcione com um bom nível queima, lubrificação e temperatura, vencendo os atritos internos.
Além de prover o a perfeita marcha-lenta do motor, este atuador também cuida para que nas alterações de carga do motor, este não fique sem uma resposta imediata. Momentos como, partida a frio, retomada de velocidade, entrada do compressor do ar condicionado, desaceleração e etc. Necessitam de uma quantidade suplementar de ar para compensar o enriquecimento da mistura, caso não fosse realizada essa suplementação de ar o motor simplesmente estancaria.
Funcionamento/Tipos:
Este atuador funciona de acordo com a necessidade do motor, seja em marcha-lenta, seja em momentos de resposta imediata. Basicamente constitui-se de um desvio(By-pass) do fluxo de ar do corpo de borboleta. O fluxo de ar pelo desvio é controlado pela ECU que ativa o Atuador de
Marcha-Lenta de acordo com a necessidade do motor. Podendo fechar ou abrir a passagem suplementar de ar. A abertura geralmente ocorre em momentos que a borboleta encontra-se fechada como em desacelerações, troca de marchas, partida e claro, a marcha-lenta. Quanto maior o fluxo de ar, maior a rotação do motor, e quanto menor o fluxo de ar, menor a rotação do motor.
Motor de Passo:
Característico por ser preciso, o motor de passo é um motor elétrico controlado pela ECU do veículo. A rotação é controlada por uma série de campos elétricos que são ativados e desativados suscetivamente. O motor geralmente é composto por solenoides fixos e uma roda dentada que se movimenta atraída pelo campo magnético emitido pelos solenoides. Quando o solenoide é energizado o campo emitido atrai o dente da roda fazendo-a girar levemente, a rápida alteração dos solenoides ora ativando ora desativando o campo faz a roda girar precisamente o necessário para posicionar a agulha no furo calibrado da passagem de ar para o coletor(By-pass).
Exemplos: Linha Volkswagen.
Característico por ser preciso, o motor de passo é um motor elétrico controlado pela ECU do veículo. A rotação é controlada por uma série de campos elétricos que são ativados e desativados suscetivamente. O motor geralmente é composto por solenoides fixos e uma roda dentada que se movimenta atraída pelo campo magnético emitido pelos solenoides. Quando o solenoide é energizado o campo emitido atrai o dente da roda fazendo-a girar levemente, a rápida alteração dos solenoides ora ativando ora desativando o campo faz a roda girar precisamente o necessário para posicionar a agulha no furo calibrado da passagem de ar para o coletor(By-pass).
Exemplos: Linha Volkswagen.
Hidropneumático:
Funciona através do vácuo criado pelo motor juntamente com a ação de um solenoide.
Trata-se de um pequeno sistema composto por um solenoide controlado pela ECU, um diafragma ligado a um tubo oco e uma peça chamada obturador de controle. Este conjunto trabalha a partir do vácuo criado pelo coletor, o obturador principalmente, que se move a partir da massa de ar que passa por ele. A membrana garante a diferença de pressão entre as câmaras do atuador, uma com pressão atmosférica e outra com pressão do coletor. Quando o obturador é afastado pela pressão do ar que flui ou pela diferença de pressão entres as câmara posterior e inferior, libera ou fecha a passagem do tubo oco ligado a ele, além de aumentar ou diminuir a passagem de ar.
Temos que considerar também, que o tubo oco é fechado pelo pistão de controle do solenoide, que por sua vez é controlado pela ECU. Quanto maior a ação da ECU no solenoide, maior a passagem de ar, pois o pistão de controle ficará mais retido permitindo que o obturado avança mais, e o contrário quando se tem menos ação da ECU.
Exemplo: Linha Ford.
Funciona através do vácuo criado pelo motor juntamente com a ação de um solenoide.
Trata-se de um pequeno sistema composto por um solenoide controlado pela ECU, um diafragma ligado a um tubo oco e uma peça chamada obturador de controle. Este conjunto trabalha a partir do vácuo criado pelo coletor, o obturador principalmente, que se move a partir da massa de ar que passa por ele. A membrana garante a diferença de pressão entre as câmaras do atuador, uma com pressão atmosférica e outra com pressão do coletor. Quando o obturador é afastado pela pressão do ar que flui ou pela diferença de pressão entres as câmara posterior e inferior, libera ou fecha a passagem do tubo oco ligado a ele, além de aumentar ou diminuir a passagem de ar.
Temos que considerar também, que o tubo oco é fechado pelo pistão de controle do solenoide, que por sua vez é controlado pela ECU. Quanto maior a ação da ECU no solenoide, maior a passagem de ar, pois o pistão de controle ficará mais retido permitindo que o obturado avança mais, e o contrário quando se tem menos ação da ECU.
Exemplo: Linha Ford.
Problemas:
Como visto no começo da matéria, o Atuador de Marcha-lenta não apenas controla a marcha-lenta, mas também suplementa o motor em momentos que o mesmo necessita de imediato uma quantidade maior de massa de ar. Estes momentos são determinados pelas informações colhida dos sensores pela ECU. Então, quando algo vai mau com o atuador, perda de força de arranque é logo percebida.
É muito comum que os orifícios que desviam o ar para o atuador, e até o próprio atuador fiquem obstruídos por sujeiras provenientes da carbonização do motor, este problema pode ser uma das causas de uma marcha-lenta irregular ou estacamentos em determinados momentos de funcionamento.
Caso o atuador de marcha-lenta possua mangueiras de vácuo, este precisa de bastante atenção quanto ao seu estado, pois qualquer dano pode fazer o motor morrer e dependendo de sua localização e da forma como está disposta, o simples diagnóstico de seu dano pode se ver.
Manutenção:
O perfeito funcionamento do atuador de marcha-lenta está muito ligado aos cuidados básicos que todo veículo deve ter. Manter as trocas de óleo no período correto, tomar cuidado quanto a procedência do combustível abastecido, e claro, atenção com o período de troca do filtro de combustível(geralmente a cada troca de óleo, troca-se o filtro de combustível também). Procure sempre verificar a o Blow-By, que é um pequeno sistema de aproveitamento dos vapores do óleo lubrificante, porém este vapor em excesso pode contaminar o coletor e agregados, prejudicando o atuador de marcha-lenta. Mantendo as manutenções em dia, o Atuador de Marcha-lenta dificilmente irá apresentar problemas.
Teste do Atuador:
Um teste muito simples de ser feito com o atuador de marcha-lenta, consiste em retira-lo de sua sede, e ligar a ignição – apenas – para que ECU faça o reconhecimento do sistema, durante este breve momento, o atuador movimentará sua agulha para fora e para dentro, o que significa o correto funcionamento do mesmo.
O teste acima é manual, e não pode ser generalizado a todos os carros, alguns o ideal é efetuar o teste via scanner e verificar seus resultados.
Outro teste comum, é medir com o Multímetro na opção Ohmímetro a resistência do motor, lembre-se que deve ser feito com o mesmo estando desligado, e para melhor diagnóstico, estando de posse de um manual técnico para comparar os resultados.
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