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    terça-feira, 18 de dezembro de 2012

    Dicas para comprar pneus usados


    Resumo

    Se você nunca cogitou a idéia de comprar pneus de segunda mão, fique sabendo que essa opção pode ter muitas vantagens. Mas para que a compra seja segura e não vire uma dor de cabeça, observe alguns detalhes.

    Você precisa de

    Atenção
    Calibrador - régua

    Passos:



    1. Onde conseguir os pneus? Por alguma razão, os usuários de automóveis, especialmente os de maior poder aquisitivo, trocam de pneus muito cedo e descartam os pneus “velhos” que ainda se encontram em perfeito estado. Você pode consegui-los em lugares específicos de troca pneus, locadoras de veículos, oficinas mecânicas ou em concessionárias de carros. Nesses locais, é possível encontrar pneus com ainda 80% de vida útil e com grandes descontos em comparação com os novos.
    2. Tamanho e medida. Respeite as medidas recomendadas pelo fabricante para o seu carro. Mesmo que seja possível rodar com outros modelos, evite fugir das especificações do fabricante.
    3. Algumas exceções. Muitas vezes você pode poupar grana com pneus de segunda mão, mas com características diferentes das do seu veículo. Por exemplo, se você conta com um carro utilitário, mas que é usado apenas como veículo familiar, você não precisa de pneus especiais para carga pesada: você pode utilizar pneus de carro comum, até porque são mais econômicos.
    4. Estado geral. Antes de comprar os pneus de segunda mão, cheque o estado geral deles: sulcos, ressecamento, buracos e deformações (borracha dilatada ou inchada).
    5. Idade. Cada pneu vem com a impressão da data de fabricação (no formato semana-ano). Evite comprá-los se essa data revelar que já possuem mais do que 2 ou 3 anos.
    6. Desenho. Os pneus precisam ter o desenho bem definido e uniforme, principalmente nos cantos (com uma régua ou calibrador você pode medir a quantidade de milímetros de profundidade).


      Importante

      • Não se esqueça de trocar o step também.

    Conserve o cromado do seu carro impecável


    Resumo

    As partes plásticas ou metalizadas cromadas do automóvel sofrem com a degradação e deixam o seu carro com aspeto envelhecido quando perdem o brilho. Para evitar isso é importante realizar uma simples manutenção preventiva para estender a vida útil dessas peças.


    Você precisa de

    Ferramentas básicas
    Pasta para polir, lã de aço muito fina ou lixa de água também fina.
    Tinta prateada

    Passos

    1

    Manutenção preventiva. Preste atenção às peças cromadas, elas requerem mais cuidados que a pintura. Nunca utilize líquidos ou elementos abrasivos para limpá-las. Para mantê-las em bom estado, faça o polimento e coloque graxa regularmente nas peças cromadas.

    2

    Ferrugem externa. A ferrugem é o principal inimigo dos cromados. Retire a ferrugem cuidadosamente utilizando pasta de polir, lã de aço fina ou uma lixa de água fina. Realize o procedimento nessa ordem.

    3

    Ferrugem interna. Mesmo quando não pode ser visto, o processo de oxidação começa pela parte interna. Cuide bem das peças cromadas, o procedimento para se livrar dessa ferrugem é o mesmo que para as partes externas.

    4

    Riscos, batidas ou áreas danificadas. Se existirem pequenas áreas lascadas nos elementos cromados, você pode consertá-las com tinta prateada (preferivelmente se ela contiver zinco ou algum composto de galvanizado a frio). A tinta eletro-condutora também é adequada para este procedimento. Você pode encontrar essas tintas em lojas de acessórios para automóveis.

    Importante

    • Se você decidir utilizar uma oficina de pintura para solucionar problemas de ferrugem, primeiro confira alguns trabalhos que eles já tenham realizado antes de contratar o serviço em questão.

    Créditos:Bem simples

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    Aprenda a prolongar a vida útil das velas




    As velas são componentes essenciais no sistema de combustão. Sua estrutura básica não mudou muito ao longo dos anos, mas os fabricantes usam a cada dia novos materiais e tecnologias para melhorar a potência, a resistência ao calor e a durabilidade destes componentes. Veja como conseguir um melhor rendimento do combustível, evitar a emanação de gases poluentes e prolongar a vida útil das velas do seu carro.

    Passos

    1

    Consulte o manual do carro, ou pergunte a um mecânico, para saber qual é o tempo médio de vida útil das velas. Você deve revisá-las periodicamente para o desempenho continuar adequado.

    2

    Use as velas apropriadas, já que algumas possuem resistências, com eletrodos de platina ou cobre. Se forem inadequadas, as velas podem causar falhas na unidade de comando, no ABS, no sistema de refrigeração ou no airbag.

    3

    Preste atenção a possíveis problemas ou falhas. Se ao circular em velocidades altas ou acelerar fundo você notar que o motor perde potência, ou que as explosões não são constantes, verifique as velas.

    4

    Dependendo do tipo de vela, as trocas devem ser feitas aproximadamente a cada 10 mil quilômetros. As velas de alta qualidade podem durar dez vezes mais, porém não melhoram o desempenho do motor.

    5

    Quando você for trocá-las, ajuste-as corretamente:
    • Se o torque (aperto) for excessivo, você pode quebrar o isolador de cerâmica e provocar fugas de corrente (falhas de centelhamento, perda de potência, maior consumo de combustível, grande produção de gases poluentes e risco de danos no catalisador).
    • Se a vela ficar pouco apertada, há riscos de falta de dissipação do calor e superaquecimento na câmara de combustão. Use um torquímetro ou instale as velas com um determinado número de voltas (de acordo com a recomendação do manual).

    6

    Utilize sempre a condição térmica especificada pelo fabricante.
    • Os carros com motores mais potentes e de maior rendimento trabalham com temperaturas muito altas e precisam de uma vela que dissipe o calor da câmara de combustão rapidamente.
    • Os carros tradicionais operam com temperaturas mais baixas e precisam de uma vela que dissipe o calor mais lentamente.

    7

    Substitua as velas toda vez que regular o ponto do motor. Aproveite também para trocar os cabos e, assim, melhorar o desempenho do motor.

    Importante

    • Qualquer problema com o tamanho, a profundidade ou a distância entre os eletrodos das velas afetará o funcionamento do motor, por isso, use sempre as adequadas.
    • Não trocar as velas na época certa acarreta um aumento considerável no gasto de combustível e polui mais o meio ambiente.

    Créditos:Bem simples

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    segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

    Injeção Eletrônica - Válvula EGR

    Os sistemas EGR têm sido usados em veículos há muitos anos. O principal objetivo do sistema é controlar as temperaturas da câmara de combustão. Isto é feito para reduzir a quantidade de óxidos de Nitrogênio (Nox) no escapamento. Embora o EGR seja necessário para controlar emissões de Nox, o mesmo também afeta a eficiência volumétrica.

    A válvula EGR linear propicia uma ligação entre a admissão de ar e o sistema de escapamento. Normalmente, o motor puxa ar através do corpo de borboleta para o coletor de admissão. A válvula EGR linear é colocada numa posição tal que, quando a mesma é aberta, um pouco de gases de escapamento flui também para a admissão.
    Conforme o pistão se move para baixo no curso de admissão, a combinação de ar/combustível e escapamento entra na câmara de combustão. Embora o volume de gases entrando na câmara de combustão seja o mesmo, haverá menos ar para queimar quando o combustível é inflamado, de modo que a temperatura e a pressão do cilindro diminuirão. Menos oxigênio e temperaturas mais baixas equivalem a uma queda nos níveis de Nox. 

    Visto que a pressão no cilindro é quem empurra o pistão para baixo, o desempenho do motor pode ser afetado pela diminuição na pressão do cilindro. 
    Atualmente existem motores que não utilizam válvulas EGR. Isto é obtido de uma combinação de projeto de motor e calibrações computadorizados de controle de alimentação e tempo. Com a sobreposição apropriada da válvula, as temperaturas do cilindro são controladas e as emissões de Nox, reduzidas.
    A válvula EGR encontra-se localizada num tubo entre os coletores de escape e de admissão. Quando é aplicado vácuo pela válvula reguladora de vácuo EGR, o diafragma abre a sede da válvula contra a pressão de uma mola e permite a entrada dos gases de escape. A sede da válvula é fechada novamente pela pressão da mola quando o vácuo deixa de ser aplicado.
    A válvula EGR é aberta de acordo com as condições de funcionamento do motor e os valores de regulagem para recirculação dos gases de escape estão memorizados no módulo de injeção eletrônica.




    Válvula reguladora de vácuo EGR

    A válvula reguladora de vácuo EGR encontra-se localizada no tubo de vácuo que vai do coletor de admissão para a válvula EGR. 
    Quando a válvula reguladora de vácuo EGR fica sem alimentação de tensão, o vácuo atua sobre o prato metálico da válvula que se encontra pressionado contra a sede da válvula pela força da mola, e o vácuo é reduzido pela entrada do ar fresco. Este ar passa através de um filtro de espuma no alojamento superior da válvula reguladora de vácuo. O vácuo restante não é suficiente para abrir a válvula EGR.
    A válvula reguladora de vácuo é desacoplada através de um ponto de estrangulamento na ligação do tubo flexível do tubo de vácuo para o coletor de admissão, de forma que a pressão possa ser regulada. Quando a válvula reguladora de vácuo é acionada por impulsos de massa, através do módulo de injeção eletrônica, o campo magnético da bobina aumenta a força de fechamento da válvula de sede plana, dado que o prato em ferro da válvula é atraído magneticamente. Isto permite a criação de um vácuo que atua sobre o diafragma da válvula EGR, abrindo-a. 
    O vácuo na válvula reguladora de vácuo pode ser controlado pelos impulsos de massa variáveis. Deste modo, a válvula EGR é aberta de forma que a recirculação dos gases de escape no circuito fechado esteja de acordo com os valores específicos no mapa memorizado no módulo de controle do motor.

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    Injeção Eletrônica Válvulas Injetoras em detalhes


    Crédito Foto : oldfuelinjection

    Sendo um dos principais componentes do sistema de injeção, se não o principal, as válvulas injetoras se encarregam da complexa função de dosar e pulverizar a quantidade exata de combustível para ser queimada no tempo de combustão do motor.
    Com o carburador ficando na história, os sistemas de injeção eletrônica deixaram de ser uma modernidade para serem comuns atualmente. No entanto, dois sistemas de injeção habitam o cenário atual do mercado automotivo, um mais tradicional e outro mais moderno. As válvulas injetores em ambos, contudo, seguem o mesmo princípio.
       Formação externa da mistura, injeção indireta de combustível : 
    • Neste tradicional sistema de injeção eletrônica a quantidade de combustível a ser injetada depende do tempo de de injeção, pressão da bomba de combustível e do diâmetro dos furos calibrados da válvula injetora. O combustível é injetado no final do coletor de admissão, imediatamente antes da válvula de admissão.A válvula injetora possui três partes básicas : Carcaça da válvula com conexão elétrica e bobina já montados, agulha com induzido magnético e assento de válvula com os furos calibrados.
      O combustível impulsionado pela bomba chega é distribuído as válvulas por uma peça chamadaflauta(rail em inglês.) que ao entrar na válvula injetora passa por um pré-filtro antes alcançar os furos calibrados da mesma. O objetivo é filtrar, por uma última vez, o combustível e impedir que partículas realmente pequenas entrem na válvula.

      Crédito Foto : Picoauto.
      A tensão chega a bobina da válvula, o campo criado pela bobina movimenta o induzido, que por sua vez trás consigo a agulha que tapa os furos calibrados da válvula, o combustível saí pressurizado e pulverizado de forma a se misturar com o admitido da forma mais homogênea possível.
      Quando a tensão para a válvula injetora cessa, a mola ligada ao induzido-agulha pressiona este contra  o assento para tapar os furos calibrados.
    • Injeção direta de combustível :

      Crédito Foto : Onlysurplus
      Este é um sistema que futuramente equipará todos os carros nacionais, pois sua superior eficiência de queima consegue extrair mais energia da queima do combustível, e ainda ser mais econômico e menos poluente.
      Aqui o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão, o que por si só já é tenso, pois o sistema deve injetar o combustível em um período de tempo consideravelmente mais curto que na injeção indireta.
      Embora a válvula injetora seja conceitualmente a mesma, neste sistema ela é mais… parruda. A pressão que deve ser injetado o combustível na câmara é muito superior a da câmara(imagine a pressão dentro do cilindro no final da compressão…) e do seu antecessor, a injeção indireta.
      A válvula injetora de alta pressão possui três partes básicas : Carcaça com conector elétrico e bobina, induzido acoplado a agulha móvel e assento de válvula.
      Novamente a corrente que flui na bobina cria um campo magnético que movimenta o induzido-agulha para dentro, então o combustível é liberado com pressão superior a da câmara de combustão para que seja possível este entrar de forma pulverizada dentro da câmara.
      O sistema garante um pico de corrente, chamado de pré-magnetização para obter um rápida subida da agulha, e após sua retração a corrente necessária para mante-la retraída é menor. Quanto mais tempo a corrente permanece atuando na agulha, mais combustível é injetado.

      Motor Ecoboost em ação
      A quantidade de combustível injetada depende de um fator a mais, a contrapressão na câmara de combustão. Podemos assim, compreender que a válvula injetora será muito mais requisitada, visto que terá que suprir combustível pulverizado em variados momentos de funcionamento do motor, seja em baixa carga, seja em carga máxima, pois com isso a contrapressão na câmara também varia.
    Como você viu, em termos de funcionamento não existe grande diferenças, na verdade a válvula injetora é um solenoide que retem, o combustível pressurizado, internamente e ao libera-lo, consegue fornecer o combustível de forma pressurizada e precisa.
    Nota : A designação bico injetor está sendo muito utilizada para o componente que injeta o diesel nos motores diesel, devido a isso fica mais conveniente chamarmos, no caso de motores OTTO, de válvula injetora ou eletroválvula.

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    Injeção Eletrônica - Válvula de canister



    Tem a função de dosar o fluxo dos vapores de combustível provenientes do tanque de combustível do veículo e que são retidos em um filtro de carvão ativado (canister).
    Os vapores de combustível são reutilizados na admissão no motor, através do funcionamento da válvula do canister que é controlada pelo modulo de injeção eletrônica.
    Em alguns tipos de injeção eletrônica a válvula também é chamada de solenóide de purga do canister.


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    Injeção Eletrônica : Controle Automatizado da Marcha-Lenta


    IdleValve
    Um pouco antes dos sistemas de Injeção Eletrônica, na era dos motores carburados, a função de controlar a marcha-lenta do motor era delegada ao carburador, mais precisamente a um dos seus sete sistemas, o sistema de marcha-lenta.
    Quem não se lembra de quando pisávamos no acelerador para injetar combustível antes de dar partida?
    Carburador superado, a era dos motores controlados eletronicamente torna-se realidade, dentre os atuadores desse sistema, um esta encarregado de controlar a marcha-lenta do motor, o Atuador de Marcha-lenta.
    Função:
    Localizado no Corpo de Borboleta ou no Coletor de Admissão, o atuador de marcha-lenta tem como principal função manter a marcha-lenta(idle em inglês) em uma rotação estável sem prejudicar o motor, ou seja, uma rotação mínima para que o motor funcione com um bom nível queima, lubrificação e temperatura, vencendo os atritos internos.
    Além de prover o a perfeita marcha-lenta do motor, este atuador também cuida para que nas alterações de carga do motor, este não fique sem uma resposta imediata. Momentos como, partida a frio, retomada de velocidade, entrada do compressor do ar condicionado, desaceleração e etc. Necessitam de uma quantidade suplementar de ar para compensar o enriquecimento da mistura, caso não fosse realizada essa suplementação de ar o motor simplesmente estancaria.
    Funcionamento/Tipos:

    Este atuador funciona de acordo com a necessidade do motor, seja em marcha-lenta, seja em momentos de resposta imediata. Basicamente constitui-se de um desvio(By-pass) do fluxo de ar do corpo de borboleta. O fluxo de ar pelo desvio é controlado pela ECU que ativa o Atuador de
    Marcha-Lenta de acordo com a necessidade do motor. Podendo fechar ou abrir a passagem suplementar de ar. A abertura geralmente ocorre em momentos que a borboleta encontra-se fechada como em desacelerações, troca de marchas, partida e claro, a marcha-lenta. Quanto maior o fluxo de ar, maior a rotação do motor, e quanto menor o fluxo de ar, menor a rotação do motor.
    Motor de Passo:
    Característico por ser preciso, o motor de passo é um motor elétrico controlado pela ECU do veículo. A rotação é controlada por uma série de campos elétricos que são ativados e desativados suscetivamente. O motor geralmente é composto por solenoides fixos e uma roda dentada que se movimenta atraída pelo campo magnético emitido pelos solenoides. Quando o solenoide é energizado o campo emitido atrai o dente da roda fazendo-a girar levemente, a rápida alteração dos solenoides ora ativando ora desativando o campo faz a roda girar precisamente o necessário para posicionar a agulha no furo calibrado da passagem de ar para o coletor(By-pass).
    Exemplos: Linha Volkswagen.
    Hidropneumático:
    Funciona através do vácuo criado pelo motor juntamente com a ação de um solenoide.
    Trata-se de um pequeno sistema composto por um solenoide controlado pela ECU, um diafragma ligado a um tubo oco e uma peça chamada obturador de controle. Este conjunto trabalha a partir do vácuo criado pelo coletor, o obturador principalmente, que se move a partir da massa de ar que passa por ele. A membrana garante a diferença de pressão entre as câmaras do atuador, uma com pressão atmosférica e outra com pressão do coletor. Quando o obturador é afastado pela pressão do ar que flui ou pela diferença de pressão entres as câmara posterior e inferior, libera ou fecha a passagem do tubo oco ligado a ele, além de aumentar ou diminuir a passagem de ar.
    Temos que considerar também, que o tubo oco é fechado pelo pistão de controle do solenoide, que por sua vez é controlado pela ECU. Quanto maior a ação da ECU no solenoide, maior a passagem de ar, pois o pistão de controle ficará mais retido permitindo que o obturado avança mais, e o contrário quando se tem menos ação da ECU.
    Exemplo: Linha Ford.
    Problemas:
    Como visto no começo da matéria, o Atuador de Marcha-lenta não apenas controla a marcha-lenta, mas também suplementa o motor em momentos que o mesmo necessita de imediato uma quantidade maior de massa de ar. Estes momentos são determinados pelas informações colhida dos sensores pela ECU. Então, quando algo vai mau com o atuador, perda de força de arranque é logo percebida.
    É muito comum que os orifícios que desviam o ar para o atuador, e até o próprio atuador fiquem obstruídos por sujeiras provenientes da carbonização do motor, este problema pode ser uma das causas de uma marcha-lenta irregular ou estacamentos em determinados momentos de funcionamento.
    Caso o atuador de marcha-lenta possua mangueiras de vácuo, este precisa de bastante atenção quanto ao seu estado, pois qualquer dano pode fazer o motor morrer e dependendo de sua localização e da forma como está disposta, o simples diagnóstico de seu dano pode se ver.
    Manutenção:
    O perfeito funcionamento do atuador de marcha-lenta está muito ligado aos cuidados básicos que todo veículo deve ter. Manter as trocas de óleo no período correto, tomar cuidado quanto a procedência do combustível abastecido, e claro, atenção com o período de troca do filtro de combustível(geralmente a cada troca de óleo, troca-se o filtro de combustível também). Procure sempre verificar a o Blow-By, que é um pequeno sistema de aproveitamento dos vapores do óleo lubrificante, porém este vapor em excesso pode contaminar o coletor e agregados, prejudicando o atuador de marcha-lenta. Mantendo as manutenções em dia, o Atuador de Marcha-lenta dificilmente irá apresentar problemas.
    Teste do Atuador:
    Um teste muito simples de ser feito com o atuador de marcha-lenta, consiste em retira-lo de sua sede, e ligar a ignição – apenas – para que ECU faça o reconhecimento do sistema, durante este breve momento, o atuador movimentará sua agulha para fora e para dentro, o que significa o correto funcionamento do mesmo.
    O teste acima é manual, e não pode ser generalizado a todos os carros, alguns o ideal é efetuar o teste via scanner e verificar seus resultados.
    Outro teste comum, é medir com o Multímetro na opção Ohmímetro a resistência do motor, lembre-se que deve ser feito com o mesmo estando desligado, e para melhor diagnóstico, estando de posse de um manual técnico para comparar os resultados.

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    Injeção Eletrônica : Corpo de Borboleta, a aceleração eletrônica!


    A ECU monitora tudo que entra e que saí do motor, os gases de escape pela Sonda Lambda, o ar admitido pelo sensores de fluxo, e de certa forma com o auxílio do sensor de posição da borboleta. Pode-se dizer que o Corpo de Borboleta regula o fluxo da massa de ar para o motor e isto implica na carga que o mesmo trabalha.
    Montado entre o Filtro de Ar e o Coletor de Admissão, o Corpo de Borboleta(chamado antes de TBI)guarda apenas na aparência a semelhança com o Carburador, e por algum tempo utilizou o Cabo do Acelerador. O cabo era uma haste metálica que ligava o pedal do acelerador a Válvula Borboleta, ou seja, a abertura da borboleta era determinada totalmente pelo motorista, o sensor de posição da borboleta monitorava esta abertura, e então a ECU determinava pelo ângulo de abertura a massa de ar que entrava no coletor, logo a quantidade de combustível a ser injetada.

    Acionamento por cabo (Sem drive-by-wire.) :
    Em suas primeiras versões o acionamento da borboleta era diretamente controlado pelo motorista, um cabo metálico ligava o pedal do acelerador a válvula borboleta. Com isso o controle da marcha-lenta era feito pelo Atuador de Marcha-Lenta, que funcionava com um motor de corrente contínua chamado Motor de Passo. O motor controlava a abertura (By-pass.) por onde uma quantidade suficiente de ar passava por ela quando a borboleta encontrava-se fechada. O sensor de posição da borboleta monitorava o ângulo de abertura da borboleta, e enviava essa informação a ECU, que determinava a massa de ar que entrava no coletor, então quantidade de combustível a ser injetada.
    Este tipo de Corpo de Borboleta foi substituído por um eletro-mecânico com a chegada da Filosofia Torque.

    Corpo de Borboleta Motorizado :
    Com a incessante busca pela máxima eficiência dos motores, o controle mecânico do corpo aos poucos foi sendo substituído. Passando a ser um atuador eletro-mecânico, pois um motor elétrico de corrente continua atua sobre engrenagens, onde uma destas está ligada ao eixo da borboleta. Também integrado ao corpo está o sensor TPS(Sensor de Posição da Borboleta de Aceleração.) que monitora a abertura da válvula, este sensor faz parte de um controle integrado do acelerador eletrônico – que já foi falado aqui.

    Em sua versão motorizada o corpo faz parte de um sistema integrado de acelerador eletrônico, neste sub-sistema é feito um controle cíclico que parte do Módulo do Pedal de aceleração,(o próprio pedal é o módulo.) passando pela ECU, corpo e TPS, para então retornar a ECU, agora não é o motorista que determina a aceleração do veículo, e sim a interpretação da ECU sobre pressão que o motorista exerce no pedal, transformando-a em torque efetivo do motor(Filosofia Torque.).
    O controle da marcha-lentar feito pelo motor de passo também entrou em desuso, o corpo passou a realizar essa atividade pela própria abertura da borboleta(comandada pela ECU.). Claro é sempre bom lembrar dos padrões auto-adaptativos que influenciam bastante na posição da borboleta durante a marcha-lenta.

    Sujeira no Corpo, motor fazendo corpo mole…
    Um dos problemas mais comuns com o corpo é o acumulo de sujeira em orifícios calibrados e/ou no pequeno espaço entre a borboleta e as paredes do corpo. Muitas vezes tal problema é difícil de detectar sem que se desmonte a caixa de ar(onde está alojado o filtro de ar.) e as mangueiras ligadas ao corpo. O acúmulo de goma ou sujeira no corpo causa falhamentos no funcionamento do motor, até mesmo com o motor em temperatura de trabalho ocorrem falhamentos que prejudicam a dirigibilidade do veículo.
    De certa forma nunca podemos atribuir tal problema apenas ao corpo, mesmo que ele esteja sujo é importante verificar coletor e mangueiras ligadas ao corpo. Constatada que mangueira de ar e adjacências estão conformes, parte-se para a retirada do corpo, mas antes, não esqueça de se certificar de que todos os fios e conectores dos sensores estão soltos e em hipótese algum gire a chave com eles desligados. Observe bem se há depósitos de sujeira, goma e uma fina camada de óleo nas paredes do coletor, estes detritos são provenientes muitas vezes de corpos sólidos que conseguem ultrapassar o filtro de ar ou por meio de uma entrada falsa de ar, e chegam até o corpo. Há também os vapores de óleo(Suspiro do óleo.) e do combustível que são reaproveitados pelo motor. Acontece que esses gases impregnam o corpo e obstruem a passagem do ar.


    Limpando o Corpo de Borboletas :
    Embora não pareça, a limpeza do corpo é uma atividade que exige alguns cuidados, o uso de solventes e do conhecido Car80 requer atenção no momento da aplicação do produto. O objetivo do produto é dissolver a goma e a carbonização provenientes dos vapores de óleo(Suspiro do motor.) e combustível(válvula de purga do Canister.) que por ali fluem.
    Por muito tempo aplicava-se o Car80 diretamente no corpo de borboletas com o motor em funcionamento, acontece que todo aquele produto que por ventura era queimado pelo motor, oxidava atuadores e desgastava as mangueiras, não raro o motor apresentava problemas pouco tempo depois de aplicado o produto.

    O procedimento correto para limpeza é retirar o corpo do coletor e efetuar a limpeza manualmente, pode sim usar produtos como Car80 e semelhantes, mas deve-se atentar para que o produto não entre em contato com o sensor do posição da borboleta. A posição na qual o spray é aplicado é muito importante, para evitar que o mesmo escorra pelo eixo da válvula borboleta e oxide o selo de vedação do eixo, a consequência disso é que o sistema terá uma entrada falsa de ar, sem falar na possibilidade de que o fluído adentre no corpo, o ideal é que o corpo seja limpo em posição vertical, com o sensor virado para cima aplique o produto para que o mesmo escorra para baixo.

    Outra forma interessante de limpar o corpo é com gasolina, e de preferência diluída em água. Não é tão forte quanto um solvente, mas consegue retirar a sujeira impregnada nas paredes do corpo sem ter uma ação tão agressiva como os solventes. Utilize um pincel molhado na gasolina para retirar o acúmulo de sujeira do coletor, e nunca coloque o corpo de borboletas diretamente em um recipiente com gasolina, existe a possibilidade do combustível contaminar os componentes eletro-mecânicos do corpo.

    Monoponto e Multiponto, no que TBI e Corpo de Borboleta diferem um do outro :
    Muitos componentes foram alterados ou simplesmente entraram em desuso quando os motores passaram a utilizar injeção eletrônica, o principal deles, o Carburador deu lugar ao corpo de borboleta como foi dito acima. Contudo, o corpo de borboletas também passou por alterações importantes, principalmente quando os sistemas de injeção deixaram de ser Monoponto, para se tornarem Multiponto(leia mais.).
    Em motores monoponto o TBI(como era chamado, devido ao fato de alocar vários componentes.) abriga alguns componentes do sistema de combustível do veículo, principalmente a Válvula Injetora(Bico Injetor), neste sistema apenas um bico injetor alimenta todos os cilindros do motor, o TBI além de servir de suporte para a válvula também abriga o Regulador de Pressão, e demais sensores. As mangueiras da linha de combustível se ligam ao corpo que possui um By-pass próprio para retorno do excesso de combustível ao tanque.
    Quando os sistemas de injeção passaram a adotar o tipo multiponto, melhor, mais eficiente, porém mais caro; o corpo de borboletas ficou mais livre… Apenas o sensor de posição e dependendo do sistema, o Atuador de Marcha-lenta estavam abrigados no componente. E como visto acima, no seu início possuía cabo do acelerador que deixava o motorista totalmente no controle da abertura da borboleta. Atualmente o corpo de borboleta é controlado pela ECU.

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    Injeção Eletrônica: Relés, atuadores importantes.


    Automotive-Relay-NRA04-
    Com certeza já nos perguntamos sobre o pequeno som que vem de dentro do painel do veículo quando acionamos o pisca, alerta ou damos um lampejo de luz alta. Trata-se do Relé, um componente eletromecânico do sistema elétrico do motor e que também faz parte do sistema de injeção eletrônica, neste, o relé é considerado um atuador.
    Não se engane pelo seu tamanho, esta caixinha tem a importante função de acionar grandes componentes elétricos dispondo apenas, da pequena corrente do sistema elétrico de um automóvel – 1 miliampere.
    Componentes do Relé :
    - Bobina – Coil;
    - Armadura – Armature;
    - Contatos – Contacts;
    - Mola de retorno – Spring;
    - Pinos – Yoke.
    Caso um dia você tenha a oportunidade de abrir um relé, verá algo semelhante a foto  acima.
    De cara nota-se a presença da bobina, fios de cobre enrolados sobre um núcleo ferro magnético maciço que estão ligados a dois terminais. Próximos a bobina estão a armadura e o par de contatos, estes por suas vez se ramificam em dois terminais(entenda terminais como pinos.). Quando a bobina é energizada o campo magnético criado faz deslocar armadura, fechando o contato, e  acionando o componente a que o relé é destinado. O contato de um relé pode ser normalmente aberto(NA) ou fechado(NF).
    - Diodo : Nos relés automotivos é comum o emprego de diodos, eles são ligados em paralelo a bobina e evitam o retorno de corrente quando ocorre a desativação da bobina.
    Funcionamento do Relé :

    Esquema básico de um Relé
    Tomando como exemplo um Relé Universal de 4 pinos, temos inicialmente, com a bobina desenergizada a armadura em repouso sob a ação da mola de retorno, como está ligada a um contato a armadura mantém o contato abertos(se for um NA) ou fechado(se for um NF.).
    Quando o motorista gira a chave no contato, ele libera alimentação positiva para um dos contatos da bobina do relé(na linha automotiva é geralmente o pino 86 do relé.), ao mesmo tempo a ECU libera pulsos negativo ao outro contato da bobina do relé(pino 85), desta forma a bobina é energizada.
    O campo magnético da bobina atraí a armadura para junto do núcleo ferromagnético, com isso a armadura fecha(NA) ou abre(NF) o contato, assim ele pode ligar ou desligar algum componente elétrico que normalmente necessitaria de alta corrente.
    No sistema de injeção :
    Considerados atuadores, pois são acionados diretamente pela ECU buscando acionar indiretamente outro componente do sistema. Listar o uso dos relés em um automóvel poderia levar metade da página, mais em um automóvel básico temos relés dos faróis, do eletro-ventilador, bomba de combustível, pisca e alerta, motor de partida e outros.
    Para o sistema de injeção eletrônica um dos relés mais importantes é o da Bomba de combustível, ele que é o responsável por ativar e desativar a bomba, e você vera como logo abaixo:

    Girada a chave no contato, liberamos sinal positivo para o terminal 86 do relé da bomba, o pino 85 do relé está ligado a ECU. A ECU caso receba sinal do sensor de rotação irá liberar pulsos negativos para o pino 85, desta forma a bobina fica energizada e fecha o contato entre os pinos 30 e 87.
    A linha 30 é proveniente da bateria, é o positivo direto da mesma, passa pelo pino 87 em direção a bomba de combustível que já está aterrada, a bomba então entra em funcionamento.
    Tipos de Relé :
    Existem algumas variações de relés utilizados em automóveis, mas todos eles funcionam sobre o mesmo princípio.
    - Relé Universal/Auxiliar : É o mais comum, é um relé simples com bobina e contatos, possui geralmente 4 pinos;
    - Relé Temporizador : Muito utilizado para desligamento automático de luzes internas nos veículos, trata-se de um relé que após o sessamento da tensão a bobina, o contato só é desativado após um certo tempo;
    A quantidade de pinos varia de acordo com a utilização do relé.
    Como você pode observar os relé são componentes que combinam princípios elétricos à um acionamento mecânico, é um switch – interruptor, porém sua maior vantagem é preservar o sistema na necessidade de acionar um componente de alta intensidade de corrente, com o pequeno sinal de sistema elétrico 12v de um automóvel, cerca de 0,5 miliamperes; fazendo dois circuitos onde um encontra-se a bobina e o outro a ligação ao respectivo componente.Gostou ? quer acrescentar alguma dica ou ficou alguma duvida? Deixe seu comentário.

    Injeção Eletrônica: Sonda Lambda, monitorando o teor de Oxigênio


    Injeção Eletrônica: Sonda Lambda, monitorando o teor de Oxigênio
    Resumidamente um sistema de injeção eletrônica trabalha recebendo informações dos sensores, comparando essas informações à parâmetros pré estabelecidos e então comandando os atuadores de maneira devida.
    Por muito tempo tinha-se o controle do que entrava no motor(ar e combustível), mas não do resultado do processo de combustão(os gases de escape), ou seja, o sistema trabalhava no modo que chamamos deMalha aberta(Open-loop mode).
    Com a busca da máxima eficiência dos motores, teve-se a necessidade de monitorar o que sai dos escapamentos, então foi criada a Sonda Lambda. Mas antes de destrinchar mais este sensor, precisamos entender o que é mistura e o que é o fator lambda(λ), então vamos lá!
    Entendendo a influência da mistura ar/combustível e o fator lambda - λ:

    Para que um motor funcione basta que se tenha uma boa quantidade de massa de ar, um pouco de combustível e claro, a centelha da vela de ignição(lembrando que estamos lendo sobre injeção de motores otto!). O motor certamente irá funcionar, mas para que esse motor funcione eficientemente a proporção de ar e combustível deve ser ideal.
    Teoricamente a proporção ideal é 14,7:1, ou seja, para 1 kg de combustível é necessário 14,7kg de ar, esta é a que chamamos de Mistura Estequiométrica. A mistura estequiométrica é obtida com o ciclo de informações entre sonda e ECU, quando  a mistura está rica, a ECU reduz a quantidade de combustível, e quando está pobre, aumenta a quantidade de combustível. Repetindo esse processo até que se obtenha a mistura ideal.
    O fato é que a proporção da mistura está fortemente ligada ao consumo específico e a performance doCatalisador, logo, economia de combustível e emissão de poluentes. Obtém-se um menor consumo de combustível com excesso de ar(mistura pobre) – até certo ponto – , e maior aproveitamento do catalisador com mistura ideal.
    Embora o motor trabalhe a maior parte do tempo buscando a mistura ideal, o sistema varia a proporção da mistura para atender a diferentes situações, como por exemplo partida à frio, desaceleração(cut-off) e plena carga, nestas situações a ECU altera a quantidade de combustível injetada para atender as exigências impostas pelo condutor.

    Crédito Foto: http://www.lambdasensor.com/
    Tem-se então a importância do fator lambda. Lambda(λ) é o coeficiente de ar, a diferença da massa de ar admitida em relação a massa necessária para a mistura estequiométrica, com isso temos os seguintes relações:
    λ=1 – A massa de ar admitida é equivalente a massa de ar necessária para a mistura estequiométrica;
    λ<1 – A massa de ar admitida é menor que a massa de ar necessária para a mistura estequiométrica, portanto , chamamos mistura rica;
    λ>1 – A massa de admitida é maior que a massa de ar necessária para a mistura estequiométrica, portanto, chamamos mistura pobre.
    Parece estranho, mas embora o sistema esteja sempre buscando a mistura ideal de ar e combustível, a variação do λ nos mostra que o termo “mistura ideal” nem sempre é o propício para determinadas situações. O sistema precisa variar a quantidade de ar admitido para mais ou para menos buscando atender as necessidades impostas ao motor.
    Analisando o gráfico fica mais fácil de compreender que, não existe valor ideal, e sim o lambda adequando a situação exigida. Para se extrair boa potência sem sacrificar o consumo de combustível, o sistema empobrece levemente a mistura(λ>1), note que a relação ar/combustível já é um pouco maior.
    Em velocidade constante e com pouca abertura da borboleta, o sistema busca a relação ideal, contribuindo para melhor o trabalho do catalisador, que possui melhor eficiência quando o motor trabalha com a mistura ideal, e claro, quando atinge sua temperatura de trabalho.
    Mas quando a situação exige força total, tudo muda, o sistema passa a trabalhar com a mistura levemente rica para extrair o máximo de potência possível do motor.
    Vejamos agora os detalhes da Sonda Lambda.
    O que é Sonda Lambda ?
    Trata-se de um sensor de concentração, neste caso(automóveis), é utilizado para detectar o teor de oxigênio nos gases de escape do motor.
    Função da Sonda Lambda:
    Detectar a concentração de oxigênio nos gases de escape, compara-la ao ar que está localizado internamente na sonda(Ar de amostragem), e por meio de pulsos elétricos, informar a ECU se há excesso ou falta de oxigênio, para que a mesma faça as devidas alterações na proporção da mistura Ar/Combustível.
    Por dentro da Sonda Lambda:
    Trata-se de um sensor gerador de sinais, sua ponta sensível é composta de zircônio, e abriga uma pequena quantidade de ar, o chamado Ar de amostragem. Uma camada de platina envolve a ponta sensível interna e externamente.
    A sonda é um eletrólito em estado sólido, que quando em temperatura de trabalho(300°c) atraí os íons de oxigênio contidos nos gases de escapamento. Sensível, a sonda possui uma grande facilidade contaminar-se com elementos agressivos contidos no combustível, chumbo é um exemplo, podendo inutilizar o sensor.
    Para aumentar a velocidade de resposta da sonda quando o motor está frio, foi introduzida um resistência para aquecer a sonda, uma das formas de percebe-la é pelo  número de fios. A quantidade de fios indica se a mesma possui aterramento na carcaça ou ECU, e se possui resistência de aquecimento.

    - 1 Fio: Sem resistência e aterramento na carcaça;
    - 2 Fios: Sem resistência e aterramento na ECU;
    - 3 Fios: Com resistência e aterramento na carcaça;
    - 4 Fios: Com resistência e aterramento na ECU.
    Embora seja um gerador de sinais, a sonda lambda possui um sinal fraco em relação a tensão, sua faixa de trabalho é entre 0 e 1 volt, mas se a ECU recebe um sinal extremo(0 ou 1 volt), ela grava um código de avaria na memória. A faixa de trabalho normal da sonda é entre 0,2 a 0,8 milivolts.
    Funcionamento da Sonda Lambda:
    Com o motor funcionando, a sonda já começa a enviar sinais para a ECU, o sensor só consegue enviar sinais verdadeiros depois dos 300°c, por isso, a ECU ignora o sinal do sensor até que o motor atinja sua temperatura de funcionamento. Atingida esta, a ECU passa a interpretar o sinal da sonda, que é obtido da seguinte forma:
    zircônio em temperatura de trabalho conduz íons de oxigênio, ou seja, atrai o oxigênio contidos nos gases que fluem pelo escapamento. A diferença de concentração de oxigênio dos gases de escape em relação ao ar amostral contido dentro da sonda gera uma tensão elétrica nos terminais da sonda. Essa tensão é enviada a ECU que interpretará como mistura rica ou pobre, e assim fará as devidas correções.

    - Quando a concentração de oxigênio é baixa, caracterizando mistura rica, a tensão enviada pela sonda e alta, λ<1;
    - Quando a concentração de oxigênio é alta, caracterizando mistura pobre, a tensão enviada pela sonda é baixa, λ>1;
    - Quando  a concentração de oxigênio é igual a concentração do ar amostral, neste caso sendo mistura ideal, a tensão enviada pela sonda gira em torno de 500mV, λ=1.
    Interpretação da ECU e o controle em Malha Fechada:
    A ECU recebe os sinais do sensor e dependendo destes, enriquece ou empobrece a mistura ar/combustível. Se a ECU recebe um sinal de mistura pobre, ela enriquece a mistura buscando a mistura ideal(λ=1 e 500mV), ultrapassando este valor a ECU, informada pela sonda, empobrece a mistura novamente. O sistema trabalha nesse ciclo, monitorando e corrigindo, sempre buscando a mistura ideal, este ciclo é chamado de Malha Fechada.
    Fatores que influem no sinal incorreto da Sonda Lambda:
    Estando no tubo de escapamento do veículo, a sonda está exposta também a qualquer contaminação que o combustível venha a ter, por isso, muitas vezes algumas falhas detectadas não são por defeito na sonda, e sim por fatores que causaram uma concentração fora da faixa de medição da sonda, são elas:
    - Gasolina Adulterada: A maior fraqueza do sensor de oxigênio é o contato com o chumbo, ao abastecer com gasolina adulterada, o teor de chumbo pode estar acima do permitido. O chumbo além de reduzir drasticamente a vida útil da sonda, também prejudica componentes do motor nos quais tem contato.
    - Mistura excessivamente rica ou pobre: Se por algum motivo o motor está trabalhando com mistura pobre ou rica em excesso, a sonda será prejudicada. Com mistura rica grande parte do combustível não é queimado, causando a contaminação da sonda e o aumento do índice de emissões de poluentes. Mistura pobre em excesso causará um aumento de temperatura considerável na câmara de combustão, os gases com temperatura muito maior prejudicaram a sonda.
    - Carbonização: Seja ela seca ou úmida, uma parte do detrito originado das queimas imperfeitas do combustível, ao serem expulsos no tempo de escape, contaminam a sonda interferindo no seu sinal. Saiba mais sobre carbonização.
    Pelos motivos acima, se no scanner é indicado sinal de sonda anormal, o correto a ser feito é investigar o porque da sonda enviar esse valor.
    Teste da Sonda Lambda:
    Simples, de posse de um multímetro, selecione a opção de Tensão, e coloque e a ponta de prova positiva no fio positivo – linha 15 – do sensor, a ponta de prova negativa deve ser colocada no aterramento da sonda, que pode ser na própria carcaça da sonda ou na ECU.
    A sonda lambda foi definitiva para completar o controle do sistema de injeção sobre os gases de escape, indiretamente ela ajuda a proteger o Catalisador de compostos agressivos e combustível queimado parcialmente. Comprovada sua eficiência, foi introduzida mais uma sonda ao sistema, esta localiza-se após o catalisador atendendo ao novo padrão OBD-BRII.
    O tempo de vida útil deste sensor é indeterminado, mas você pode contribuir para o seu bom funcionamento abastecendo em postos de confiança, realizando a manutenção preventiva no tempo certo e utilizando o óleo especificado pelo fabricante.Gostou ? quer acrescentar alguma dica ou ficou alguma duvida? Deixe seu comentário.

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